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Treineiros contam suas experiências

Treineiros contam suas experiências

Treineiros - vestibular

É... o final do Ensino Médio traz mesmo uma certa ansiedade aos estudantes, seja pelo vestibular, pela decisão por uma carreira, seja pela disputa por vaga nas universidades mais concorridas, seja pela própria autoafirmação de conseguir passar. Enfim, vários recursos, além do estudo diário, são utilizados, como simulados, provões, resolução de provas anteriores e até fazer os vestibulares, embora como treineiros.


Nesse sentido, experimentar o vestibular como treineiro garante vantagens, pois permite conhecer todo o processo que envolve esse momento tão aguardado pelos jovens. Luê Nobre, aluna da 3ª série do Ensino Médio, contou que presta vestibular como treineira desde o 9º ano e está muito feliz, pois, neste ano, foi aprovada na área que pretende seguir, Biológicas. “O fato de ter passado me deixou muito feliz, pois tive uma boa noção de como estou me preparando, vejo que progredi. Vi o que posso melhorar e as áreas em que tenho mais dificuldade. Em Redação, por exemplo, tirei 25 e a nota máxima é 28; portanto fui bem. Estou resolvendo provas dos vestibulares anteriores, pois, por meio delas, dá para ver o perfil, as características de cada universidade, já que elas têm estilos bem diferentes, em especial a USP e a UNICAMP. Ao fazê-las, me familiarizo e fica mais fácil para entender o que estão pedindo. Tenho me dedicado mais neste ano, por volta de 6 a 7 horas por dia, além das aulas. Como quero Medicina, acho que todo esforço está valendo muito a pena.”


A experiência é enriquecedora, como afirmaram os alunos aprovados nessa categoria, e motivadora também, pois alguns optam por prestar para o curso que pretendem fazer. É o caso de Allan Tahira dos Santos, Giovana Neuburger Santini e Mateus Marques, que pretendem cursar Direito.
Já Camilly Nunes do Carmo contou que foi uma referência para controlar o tempo, ver o seu preparo e diz que não ficou ansiosa. Mas a maioria deles afirmou que teve a mesma sensação que Raissa Cardoso e Silva: “Mesmo que, neste ano, não prestemos para valer, sabemos que estamos competindo com várias pessoas. Aí a gente começa a se perguntar e a questionar: será que tenho chance de passar? Será que eu consigo? Será que eu tenho capacidade? Estou preparada? Tudo isso dá uma certa ansiedade, pois começamos a nos cobrar também.”


Helena Furlan Sachs, comentou que “poder vivenciar o vestibular antes torna-se um diferencial. A gente vai se acostumando com o ambiente. Eu já tinha prestado no ano passado e neste ano fui mais tranquila, pois já tinha um conhecimento do que iria encontrar.” Comentou, ainda, que percebeu diferença na prova da UNICAMP em relação ao ano passado, até porque a Universidade está em processo de remodelação das provas.


Enfim, é fato, como afirma Peter M Schlossman, que esse treinamento proporciona um feedback do que pode cair, do estilo da prova e funciona como termômetro para aferir o quanto se está preparado para enfrentá-la.


Gustavo Zotelli, alertou que “neste ano, vai ser bem diferente, pois não poderemos colocar qualquer curso só para ir para a 2ª fase. A opção será definitiva”. E salientou: “Acho importante também valorizarmos outras universidades públicas e privadas, não apenas as três ou quatro mais conhecidas, pois são também muito boas e a opção por elas amplia nossas possibilidades de aprovação”.


Neste ano, vários alunos foram aprovados como treineiros em boas universidades. Destaca-se, entre eles, Gustavo Leite Jacovelli, que conquistou o 1º Lugar na geral da UNESP, no curso de Direito. Foi também aprovado como treineiro de Biológicas pela USP. Quando questionado sobre sua façanha, disse: “Eu e meus pais estamos muitos felizes com esse resultado, pois eu não esperava ser aprovado, ainda mais em primeiro lugar.” Contou que é disciplinado para estudar, mas nada fora do normal e, humildemente, brincou: “acho que o pessoal é que foi mal, por isso conquistei o 1º lugar”.


O CLQ parabeniza todos os treineiros pela iniciativa de buscar alternativas para um melhor desempenho e coloca todo o seu corpo docente e sua estrutura para apoiá-los nessa caminhada.

                                                             

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