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Estudo do Meio em Cananeia e na Ilha do Cardoso

Estudo do Meio em Cananeia e na Ilha do Cardoso

Entre os dias 9 e 11 de junho, os alunos da 1ª série do Ensino Médio imergiram nas atividades de estudo do meio em Cananeia, no litoral sul de São Paulo, cidade que abriga o Parque Estadual da Ilha do Cardoso e a Ilha Comprida. A viagem teve, como foco principal, explorar a biologia marinha, a geomorfologia costeira, a mata de encosta e o ecossistema costeiro (manguezal e restinga), além de conhecer a história e a cultura de Cananeia.
Primeiramente, os estudantes, acompanhados pelos professores Robson Felisbino e Bruna SOBRENOME, estiveram na Ilha Comprida. Lá viram a mata de restinga, a restinga costeira e os sambaquis (montes, ou montanhas, compostos por cascas de moluscos, esqueletos de seres pré-históricos, pedras, conchas com idade aproximada de 5.000 a 6.000 anos). Em seguida, puderam divertir-se à vontade na praia.
Já no Parque da Ilha do Cardoso, uma área de 15 mil ha, com vegetação de Mata Atlântica costeira e grande diversidade biológica, os alunos tiveram contato com a mata de restinga e o costão rochoso, entraram no manguezal e visitaram um “museu”, com vários esqueletos de animais marinhos, encontrados na Ilha. No local, conheceram o processo de conservação desses esqueletos.
Em Cananeia, conheceram a história e um pouco dessa cultura caiçara. Segundo a tradição, Cananeia foi fundada em 1502, data controversa, pela falta de documentos, que a tornaria, e não a São Vicente (fundada em 1532), a cidade mais antiga do Brasil. Recebeu esse nome devido a uma expedição que lá esteve, sob o comando de um português, conhecido como Bacharel de Cananeia. Ainda na cidade, os alunos, divididos em grupos, fizeram o reconhecimento de pontos turísticos.
Letícia Nogueira Datrino, da 1ª C, contou que viveu sua primeira viagem de estudo de meio, já que começou a estudar no CLQ neste ano. “Foi bom para conhecer novos locais, aprofundar o que estamos estudando e para fazer novas amizades. É uma experiência nova e são locais a que não podemos ir sem o Colégio, como a Ilha do Cardoso, e aprender “ao vivo” sobre sambaquis, Mata Atlântica e outros assuntos. É muito diferente de ver em livros ou em fotos. Gostei bastante.”
Thales Augusto Rodrigues, da 1ª B, comentou: “Como todas as viagens, foi muito boa, pois aprendemos muito, tanto com os monitores locais, como com os habitantes das regiões visitadas. Foi muito produtivo e organizado, permitindo sempre a formação de novas amizades.”

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