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Alunos conhecem eclusa em Barra Bonita

Alunos conhecem eclusa em Barra Bonita

Observar-lhe a configuração natural, presenciar situações diferentes do rio Tietê e refletir sobre sua importância constituem os principais objetivos das viagens de estudo do 6º ano. Primeiramente, os alunos visitaram Itu e Salto, onde o rio está bem poluído, depois Brotas e, no dia 27 de maio, estiveram em Barra Bonita, onde o Tietê está limpo, devido à autodepuração, ou seja, à capacidade do próprio rio de recuperar-se durante o curso.

Além de aprender sobre o processo de autodepuração dos rios, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a eclusa de Barra Bonita, inaugurada em 1973, a segunda a entrar em operação na América Latina e a primeira explorada pelo turismo, depois do transporte de cargas. Fizeram uma eclusagem, a transposição de um nível mais baixo do rio para um mais alto, utilizando-o como meio de transporte.

As eclusas são elevadores aquáticos que transportam embarcações em rios ou canais com desnível no terreno, provocado por barragem ou hidrelétrica. A eclusa é uma grande câmara de concreto com dois enormes portões de aço. Depois que o navio entra, os portões são fechados. Quando a embarcação passa do ponto mais baixo para o mais alto, a água entra e eleva o navio. Quando o caminho é o inverso, a água escoa e a embarcação desce. O sistema desse “elevador” é a tubulação (sistema de válvulas) por onde a água entra e sai.

Depois de participar da eclusagem, compreendendo seus mecanismos e sua dinâmica, perceberam, também, a importância das represas para a produção da energia elétrica. Ainda em Barra Bonita, estiveram no Museu do Tietê, onde se concentram informações sobre o rio, por meio de painéis, imagens, experimentos com água, para ver como ela muda ao longo do curso do Tietê. Depois, conheceram, em visita a uma fábrica, uma atividade artística e econômica da região, a confecção artesanal de potes e vasos com argila retirada do rio. Nessa direção, é importante saber que a produção de cerâmica e de tijolos constitui a segunda atividade econômica de Barra Bonita, depois da cana-de-açúcar. Lá puderam ver a argila bruta, o processo de limpeza a que se submete, o processo de confecção das peças e o produto final. Finalizando a viagem, os alunos fizeram passeio à feira de artesanato da cidade.

Thomas Giaveno, do 6º C, e Maria Alice M. Borges, do 6º B, contaram: “Vimos o Rio Tietê, visitamos uma cachoeira totalmente preservada. O rio Tietê é muito poluído em São Paulo, mas, ao chegar a Barra Bonita, já está bem limpo e muito melhor também que em Salto. Fomos também a um lugar onde fazem vasos de argila e achamos muito legal, ficam perfeitos. Foi a primeira vez que vimos como se faz”. Alice comentou que achava que era feito com a mão, mas não com a máquina girando e Thomas pensava que era feito com forma. Afirmaram, por fim, haver gostado muito do passeio e apreciado experimentar a eclusagem.

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