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Mudanças Curriculares para 2018

Mudanças Curriculares para 2018

No ideograma japonês, a palavra mudança desdobra-se em dois significados: desafio e oportunidade. Essa ideia resume a perspectiva na qual temos nos embasado nos últimos anos, ao pensar os impactos das mudanças previstas na BNCC (Base Comum Curricular Nacional) e nas Reformas do Novo Ensino Médio.
Além das consequências das reformas educacionais, anunciadas pelo Governo Federal, vêm ocorrendo mudanças nas relações dos indivíduos com o conhecimento, bem como com as diferentes formas de acesso às informações e de interação com elas no mundo digital.
Nesse contexto, o CLQ atentou às transformações de paradigma e, aliado à tradição de oferecer qualidade reconhecida na educação de estudantes, tem, sistematicamente, arquitetado melhorias nos processos de ensino-aprendizagem, a fim de garantir a autonomia dos alunos. Nesse panorama, os indivíduos poderão desenvolver a ética, a afetividade, a intelectualidade, passando a criar meios de constituir uma sociedade mais justa e igualitária, por meio do conhecimento adquirido ao longo dos anos escolares.
Nesse sentido, otimizamos o tempo dos alunos na escola, con-centrando as atividades, antes diluídas ao longo da semana, em períodos específicos para cada ano, ou série. A intenção é viabilizar, de maneira substancial, os projetos que já desenvolvemos e também auxiliar a mobilidade das famílias.
Essa mudança vem atrelada às metodologias trazidas das experiências com o currículo GAIA, cujo foco é dar subsídios, aos alunos, para solucionar problemas da vida real, com um viés nas habilidades e nas competências do século 21. Dessa forma, disciplinas, como Atualidades e Pensamento Crítico, Educação Financeira e Valores, Comunicação e Colaboratividade, Tecnologias, Inovação e Criatividade, foram inseridas no currículo do CLQ, a fim de garantir, aos estudantes, o desenvolvimento da autonomia almejada e necessária para viver, conscientemente, em sociedade.
Esse novo universo permite costurar saberes, aprendidos na escola, com a realidade que cerca os alunos, o que os estimula a aplicar o conhecimento na construção de ideias, dando significado aos conteúdos, tornando-os palpáveis de maneira criativa e prática. Desse modo, responde-se, à célebre pergunta “por que eu tenho de aprender isso?”, na prática, demonstrando que a educação constitui processo social, em constante desenvolvimento.

Sérgio Daniel Ferreira, Coordenador do GAIA

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