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SILQ 2017 um espaço para debates, reflexões e aprendizado

SILQ 2017 um espaço para debates, reflexões e aprendizado

Em sua 11ª edição, a SILQ - Simulação Interna Luiz de Queiroz, realizada entre os dias 5 e 9 de junho, manteve, com sucesso, sua principal proposta: ser mais um espaço de pesquisa e de reflexão para os alunos do Ensino Médio, com total protagonismo deles, já que organizam todo o evento, desde a escolha dos temas, a organização dos comitês, o material de estudo e os documentos para as conferências até a direção das mesas e a conclusão final. Para isso, contam com toda a infraestrutura do CLQ e com o apoio da direção, da coordenação e dos professores do Colégio.
Na SILQ, os alunos simulam e reproduzem grandes negociações, no contexto das relações internacionais atuais, ou históricas, tais como os acordos humanitários da ONU (Organização das Nações Unidas). Por meio de pesquisas e debates, podem, ou não, chegar ao mesmo resultado, ou conclusão, dos acordos reais.
Neste ano, os temas escolhidos para os debates foram "Fome e Distribuição de Recursos", pelo comitê de Biológicas, e "Segurança Internacional", pelo de Humanas. Ambos foram liderados pelos diretores da SILQ, os alunos Felipe Azank dos Santos (2ªC), Fernanda Alvim Gava (3ªA), João Vítor Lucato Zuin (3ªC), José Eduardo Buzzetto Santin (3ªA), Laura Lucato dos Santos (2ªC), Luisa Azank Dos Santos (2ªC), Luiza Crepaldi Alves (3ªC) e Marina Fischer de Oliveira (2ªB). O CLQ parabeniza-os pela excelente organização e pela evidente seriedade na condução dos trabalhos.
Como apoio, nos dias que antecederam a SILQ, os alunos-representantes das delegações dos países envolvidos participaram da oficina de "Expressão Oral", ministrada pelo Orientador Pedagógico Eduardo Francini, que explorou técnicas de oratória, como argumentação, postura e movimentação corporal. Já os alunos-jornalistas participaram da oficina sobre “Cobertura e Redação Jornalística”, organizada pela jornalista Eliane Zaidan, quando receberam dicas sobre linha editorial, redação, "lead", entrevista e diagramação.
Abrindo a SILQ, no dia 5 de junho, todos os alunos do Ensino Médio participaram de palestra e de debates sobre os temas propostos, com os professores Daniel, Tatiana, Luís Henrique e Robson (Humanas), Margareth e Renato (Spock) (Biológicas).
Nicole S. C. Matsubara, 1ª D, e Victor Belmonte, 1ª C, participaram, pela primeira vez, da SILQ; segundo eles, gostaram muito de participar, pois a SILQ contribuiu para elucidar diversos aspectos desse tipo de atividade. Animados, participarão das próximas. Os dois, inclusive, confessaram que não achavam que o nível fosse tão elevado; por isso, ficaram surpresos com os conteúdos debatidos. “Eu estava um pouco insegura, pois não sabia como funcionava. Percebi que todos se empenhavam em pesquisar. No começo, não pesquisei, pois não achei que a SILQ fosse tão séria. O pessoal da 3ª série estava bem preparado, sabiam muitas coisas, pois pesquisaram bastante e debateram aspectos, a mim desconhecidos, de vários países. Representei o Canadá, no comitê de Biológicas. Como não há muita coisa sobre a fome no Canadá, falei pouco, mas foi importante escutar os mais experientes. No primeiro dia, eu estava muito tímida mas, depois, fiquei mais à vontade e segura, pois as pessoas não estavam preocupadas com o jeito de cada um falar, mas, sim, com o conteúdo falado. Fiz várias anotações sobre os países e me lembrei muito das aulas de História, porque tive contato com detalhes a elas relacionados. Vi que esses debates podem me ajudar futuramente, pois vários assuntos caíram no Fuvestão, como os tratados e as guerras. Além disso, me ajudou na oratória e aumentou, também, minha capacidade de reflexão”, relatou Nicole.
“Achei muito interessante a SILQ, uma ótima oportunidade de a gente discutir temas muito relevantes em nossa sociedade e, além disso, de fazer novas amizades. Eu gosto muito de falar, então, pude usar minha oratória de forma construtiva e acho que consegui expressar o que pesquisei. No começo, como a Nicole, não achei que a SILQ tivesse nível tão elevado. Depois, porém, eu percebi o quanto as pessoas estavam se dedicando e pesquisando. Daí, fui atrás também e acho que me saí bem. Representei o Líbano. Exploramos vários temas. Em segurança internacional, por exemplo, vimos as diferenças religiosas, em especial no Oriente Médio, onde há mais conflitos. É um aprendizado que levarei comigo, pois pretendo trabalhar na área de Direito e a parte da oratória, da argumentação já foi uma preparação. Acho que foi muito importante, porque a gente se coloca no lugar de pessoas que vivem no país que representamos e conseguimos, a partir disso, pensar e refletir de forma diferente. Portanto a SILQ estimula muito o pensamento crítico, pois possibilita que a gente consiga entender também os dois lados”, comentou Victor.
O CLQ cumprimenta os participantes, pela dedicação e pelo sério comprometimento com as atividades propostas durante o evento. Parabéns!!

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