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Contato com a natureza no Zooparque

Contato com a natureza no Zooparque

Estudos demonstram que o interesse das crianças é maior pelos animais do que pelos brinquedos, quando têm essa opção. Provavelmente, porque esse convívio contribui para que elas se tornem mais responsáveis e desenvolvam habilidades sociais e emocionais. Os animais, parte da diversidade da vida que habita o planeta, constituem um dos temas estudados no 2º ano do Ensino Fundamental. No decorrer do ano, os alunos viram a classificação dos animais — aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes, insetos — e aprenderam as características que os diferem. Conheceram a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, sobre a qual trocaram ideias. Estudaram a alimentação deles, muito variada, separando-os, por esse critério, em carnívoros, herbívoros ou onívoros. Exploraram, além desses, diferentes tópicos sobre os animais, como a cadeia alimentar. Se o assunto já desperta o interesse natural das crianças, mesmo quando debatido em sala de aula, imaginem a empolgação que cercou a visita delas, no dia 31 de agosto, ao Zooparque de Itatiba, que abriga 1.200 animais, muitos em extinção, e cerca de 140 espécies de aves. A animação começou no ônibus que os conduziu até lá; ao chegar, tiveram a oportunidade de conhecer, de perto, e até de tocar, diversos animais, a maior parte dos quais só vistos pelos pequenos em fotos e filmes. Ainda entusiasmados pelo passeio, os alunos Enrico Gomes Gun, do 2º C, e Felipe França Aguiar, do 2º B, contam algumas experiências que lá viveram. “Vimos vários animais, alguns em extinção. Aprendemos que os ratos são limpos nas florestas e que eles vêm, para a cidade, à procura de alimentos em nossos lixos e que eles transmitem doenças porque se contaminam com o lixo. A culpa não é deles por transmitirem doenças, mas sim nossa por produzirmos muito lixo ”, contam os alunos. Enrico completa: “Tive um pouco de medo de passar a mão na cobra, pois ela parecia uma gelatina. Gostei muito do mico-leão dourado, animal em extinção, mas fiquei triste, ao saber que tiveram de separar o macho dos filhotes, porque se deixar junto ele pode matar os filhotes. Gostei também de ver o filhote de jacaré que é pequeno, um pouco maior que um dedo. Nunca vou esquecer que vi animais tão bonitos.” “Lá, vimos os animais que estudamos em sala de aula, como os mamíferos e as aves. Conhecemos animais que comem algumas plantas; outros de que não se podia chegar perto, como uma ave, pois ela poderia assustar e nos atacar. Passamos a mão em cobra, rato, num jabuti, em coelho, papagaio, tatu e num filhote de jacaré. O animal de que eu mais gostei foi a tartaruga tigre d'água. Gostei, também, de passar a mão no filhote de uma cobra sem veneno. Ela era bem lisa. Não tive medo. Não vou me esquecer de que lá vi animais em extinção, sobre os quais muito aprendi”, conta Felipe. “Fomos também à lojinha do Zoológico, almoçamos lá e depois brincamos em um parquinho. Foi muito, mas muito legal”, comentaram os meninos.

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