Os alunos do Ensino Complementar do Fundamental II e do Ensino Médio, visitaram a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), em São Paulo, nos dias 21 e 22 de março, na companhia dos professores Edilson, Bruna, José Daniel, Olga, Renata, Sérgio e da monitora Melissa. Aquela feira constitui um evento anual organizado pela Universidade de São Paulo (USP) que visa a estimular estudantes, de até 20 anos, a resolver problemas da vida real por meio da fundamentação científica. Neste ano, também ocorreu, o primeiro FIC MAKER (Festival de Invenção e Criatividade Maker), organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, em parceria com a CITI (POLI-USP), a Lifelong Kindergarten (MIT Media Lab), a FabLearn (Stanford University) e o Programaê (Fundação Lemann e Fundação Telefônica Vivo).
Desse modo, os alunos do CLQ puderam conhecer e explorar os projetos realizados por outros estudantes de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, cujas metodologias de trabalho foram expostas, a fim de incentivar os visitantes a criar projetos tão significativos quantos os expostos na FEBRACE. A criatividade, atrelada à pesquisa científica, faz com que a feira seja um estímulo ao desenvolvimento do lado prático de cada aluno em idade escolar.
Davi Gatti Hofling, aluno do 7º A, Isabela Iemma de Morais, aluna do 8º C e Bianca Cristhine Georg Vidal, do 9º C, ficaram impressionados pela habilidade apresentada por jovens estudantes, como eles, em desenvolver projetos tão complexos. "É inacreditável ver como as pessoas se dedicam e conseguem realizar trabalhos como o que vimos lá." diz Isabela e Bianca completa "E a gente chega a refletir e a imaginar 'como não pensamos nisso antes? Será que elas perceberam algo que eu não notei no mundo ou tiveram uma visão mais ampla?". "Fiquei surpreso com a dedicação desses estudantes e pelas ideias que eles tiveram. Vimos projetos com combustível a partir do mel de abelhas, outros com impressoras 3D", comentaram.
Os três ficaram muito interessados em voltar ao evento no próximo ano, já que, segundo eles, como abarca diversos projetos e é muito extenso, não tiveram tempo de ver todas as pesquisas apresentadas. Além disso, ficaram motivados a criar um projeto próprio, a fim de ampliar suas capacidades e, também, poder apresentá-lo na FEBRACE/FIC em suas próximas edições. Bianca já está pensado em uma ideia para melhorar os copos que servem milk-shake, visto que se animou com a capacidade que alguns estudantes tiveram de elaborar projetos a partir de coisas simples, do dia-a-dia. Além disso, a aluna destacou um projeto que conciliou o gosto pela música com o trabalho desempenhado por uma mãe na padaria da família, a partir do qual se comprovou que a fermentação do pão é afetada pela som da música. Já Isabela se interessou por um projeto da área de Humanas, desenvolvido para disseminar a cultura e a importância dos índios e também, por outro, sobre segurança na utilização de bicicletas.
Dessa maneira, pode-se perceber, por meio da empolgação no depoimento desses alunos, que ficaram animados a desenvolver projetos que também unam uma base científica com a criatividade, a dedicação, a pesquisa, o empreendedorismo.
