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Estudo dos ecossistemas costeiro em Paraty e Ubatuba

Estudo dos ecossistemas  costeiro em Paraty e Ubatuba

Estudar os ecossistemas costeiros, como o Costão Rochoso, as Praias, a Mata Atlântica, a Mata de Restinga e o Manguezal é o principal objetivo dos Projetos Vida no 7º ano do Ensino Fundamental. Para poder observar e aprimorar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos dessa série estiveram, no período entre 18 a 21 de maio, nas cidades de Ubatuba e Paraty.
Em Ubatuba, visitaram o Aquário e o Projeto Tamar. Yasmin Sturion Gobbin, do 7º B, e Lorenzo Langella Marchi Belini, do 7º C, contaram que, no Aquário, observaram as diversas espécies de peixes, as algas, os tubarões, os pinguins, os jacarés. Inclusive, tiveram a oportunidade de tocar em alguns deles. No Projeto Tamar, estudaram cinco espécies de tartarugas marinhas, das quais puderam ver quatro, devido a uma não se haver adaptado ao ambiente. Viram, ainda, jabotis e cágados. Durante as visitas, ao conhecer parte da rica biodiversidade, os alunos receberam informações que os sensibilizaram quanto à importância de preservar o meio ambiente marinho.
No segundo dia da viagem, os alunos visitaram o centro histórico de Paraty. “Lá, percebemos grande cuidado com a preservação, difícil no dia a dia. Visitamos quatro igrejas, das quais nos contaram que, antigamente, uma era frequentada só por negros, outra, só por mulheres brancas e outra ainda, só por brancos. Percebemos que esta teve melhores recursos para a construção."
Nesse mesmo dia, o grupo participou de trabalhos de campo no Saco de Mamanguá, uma entrada de mar com 8 km de extensão e 2 km de largura, com trinta e três praias, oito comunidades caiçaras, uma belíssima área de mangue superpreservada e o costão rochoso com rica biodiversidade. “O estudo da restinga e do Costão Rochoso foi muito legal, pois o solo é arenoso e não imaginávamos que haveria tanta diversidade nessa espécie de solo”, comentou Yasmin. Lorenzo contou que as plantas ficavam à beira-mar e que, quando a maré subia, destruía as menores. "No Costão, vimos que as espécies tinham que se fixar nas rochas para se proteger da maré alta”, completou ele. Contaram, ainda, que o Costão se divide em três partes: abaixo da maré, entre marés e acima da maré, e que, ao entrar no mar, perceberam que a areia apresentava coloração mais escura do que a comumente vista, além de ser bem mais grossa.
No terceiro dia, os alunos fizeram um passeio de escuna até o Saco do Mamanguá, onde tiveram contato com uma comunidade caiçara. Lá, conheceram seu modo de vida, alguns de seus costumes, a forma como constroem os barcos. Participaram, inclusive, de uma oficina de pintura de barcos em miniatura, que, posteriormente, serão expostos pelos caiçaras. Almoçaram na comunidade e deliciaram-se com a comida típica, em especial, com a farofa de sururu (molusco encontrado no manguezal).
Depois, caminharam numa trilha, onde observaram grande diversidade de espécies da flora e de tipos de solo. "No mangue, vimos siri, solo salubre, com muitas raízes expostas, e solo de lama. Em alguns locais, afundávamos até o joelho", relataram os alunos.
"Essa viagem me deixou uma lembrança ótima, pois conheci vários locais novos e, em cada um deles, aprendi lições muito interessantes. Dependendo do conteúdo que estamos vendo agora, depois da viagem, como em Arte e História, lembramos das igrejas, do centro de Paraty, de sua arquitetura colonial, por exemplo, e isso me agregou novos conhecimentos e enriqueceu o que aprendo em sala de aula", disse Yasmin.
"Gostei bastante da viagem porque aprendemos coisas novas de forma inesquecível. É muito diferente de ver em livro. Pudemos ter contato com o que aprendemos, como, por exemplo, a cidade de Paraty, as Igrejas, o mangue”, concluiu Lorenzo.

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